terça-feira, 21 de abril de 2009

Consegui!!!

Acabei de fazer uma coisa tão assustadora e tão simples!

Desejei uma vida recheada de bons momentos a um estranho; na rua.
Ele ficou feliz.
Eu também.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Perguntas

Depois de muito tempo sem escrever, aqui fica um conjunto de perguntas* para quem quiser responder:


1. Estás num teste daqueles em que tens 10 minutos para responder a 500 perguntas de 1 a 10. algures por volta da pergunta número 367 perguntam o seguinte: "Quantifique a sua felicidade actual sendo 1 o nível mais baixo e 10 o mais alto.

2. Estás num teste daqueles em que tens 10 minutos para responder a 500 perguntas de 1 a 10. algures por volta da pergunta número 367 perguntam o seguinte: "Quantifique a sua vontade de sorrir actual sendo 1 o nível mais baixo e 10 o mais alto.

3. Depois de um teste daqueles em que tens 10 minutos para responder a 500 perguntas de 1 a 10, pedem-te para tirar uma das 71 tirinhas de papel que estão baralhadas dentro dum saco opaco. Na tua tirinha lês:
"Pergunta de desenvolvimento: Num máximo de 37 palavras, descreva as palermices que o( a) fazem sorrir."
(37 palavras, 38 segundos. go!)


4. Depois de uma pergunta de desenvolvimento cuja principal função era testar a construção frásica segue-me uma outro cujo objectivo será revelado mais adiante neste teste.
"Abstracção espácio-temporal: Imagine-se agora em Outubro de 2059. O que recorda com maior felicidade dos seus últimos 50 anos? (181 segundos e sem limite de palavras. go!)

5. E se de repente tivesses que gritar uma palavra, qual seria?

* Jogo da autoria de João (o Maia), numa tarde em que não nos apetecia fazer muito.
As perguntas 2 e 5, fui eu a tentar entrar no jogo. (vê-se que são as mais descontextualizadas)

:)

domingo, 19 de abril de 2009

Filmes do Tejo exibe filmes no IndieLisboa'09

"Águas Mil" (Longa Metragem)




1. Sinopse
Pedro (interpretado por Gonçalo Waddington) é um jovem encenador cheio de dúvidas sobre a peça de teatro político que tem nas mãos e a atravessar uma crise pessoal. Para além do questionamento do radicalismo revolucionário que essa peça coloca e que interpela directamente o seu próprio passado familiar, Pedro mostra-se também confuso com as novas responsabilidades e expectativas decorrentes da gravidez da namorada (Joana Seixas). A encenação parece indefinidamente bloqueada até que Pedro faz uma descoberta em casa da avó, que poderá explicar o desaparecimento do seu pai logo após a Revolução dos Cravos. Na caravana em que a família o costumava levar para férias em miúdo, Pedro encontra dois revólveres e vários documentos que lançam uma nova luz sobre tudo o que lhe tinham dito sobre a misteriosa figura do pai. Parte à procura de respostas, deixando todas as responsabilidades imediatas para trás. O filme de Ivo M. Ferreira, que assina aqui a sua segunda longa-metragem, é uma interpelante e rara revisitação ficcional de algumas memórias pós-revolucionárias portuguesas.


2. Datas de Exibição no IndieLisboa’09 e Ficha Técnica do filme
25 Abril, 21:45, Cinema São Jorge, Sala 1
29 Abril, 21:45, Cinema City Classic Alvalade, Sala 3

Ficção, Portugal, 2009, 85', 35mm
Argumento: Ivo M. Ferreira
Fotografia: Pedro Cardeira, Susana Gomes
Música: António Pedro
Som: Vasco Pimentel
Montagem: Rodolfo Wedelles, Sandro Aguilar
Com: Adelaide João, Cândido Ferreira, Gonçalo Waddington, Hugo Tourita, Joana Seixas, Juan Jesus Valverde, Lídia Franco
Produtor: Maria João Mayer
Produção: Filmes do Tejo II

sábado, 1 de novembro de 2008

W.

A semana passada fui ver o filme W.

Uma biografia do actual presidente dos EUA george W. bush.

Realizado pelo Oliver Stone.

Ainda não percebi se gostei.

A perspectiva que nos é dada, é a de um Bush humanizado:
- Com problemas com alcool;
- A conquistar a Laura;
- A não ter o seu valor reconhecido pelo próprio pai, que despoletava nele a vontade de lhe provar que conseguia.
- ...

É verdade que o Bush bronco, com pouco "saber-estar", e com aqueles comentários tipicamente asnáticos, também são retratados. (ou não teria o filme a sua credibilidade).
Houve um crítico que disse que Bush é representado no filme como sendo "tão carismático quanto estúpido, tão idealista quanto perigosamente inocente".

A sensação que fica, é que quase chegamos a perceber porque é que ele é assim!

Não gostei muito da sensação.
Do filme... ainda não percebi!

Cavalia

Esta semana fui ver o Cavalia.

Um espectáculo inventado pelo canadiano Normand Latourelle, um dos fundadores do Cirque du Soleil, que um dia imaginou "juntar em palco homens e cavalos numa harmonia perfeita".

Nunca fui apreciadora de espectáculos com animais, pelo simples facto de não perceber os métodos utilizados para os treinar. A imagem de subjugação de um animal perante uma plateia que se ri, e aplaude, faz-me lembrar aquela imagem que muitas vezes vemos naqueles filmes épicos, em que os bobos da corte existiam para divertir os seus reis.

Talvez seja uma imagem um pouco extremista. Compreendo que muitas das pessoas que vão ver, por exemplo, o Cavalia é porque gostam imenso de Cavalos. Incomoda-me simplesmente pensar que para eles nos entreterem, talvez tenham levado umas quantas chicoteadas...

Mas eu também fui ver! Ofereceram-me convite (mais uma vez, obrigada Hugo). E porque não?

Os Cavalos.
Não tinham grandes exibições. O que até me agradou por perceber que o nível de exigência não era assim tão alto para os animais. No fundo davam o ar da sua graciosidade, e de vez enquando lá faziam uma vénia ao público presente. Em algumas cenas também andavam por lá sem rédias, cujo objectivo era simplesmente galopar desmedidamente.

Os acrobatas. Os bailarinos.
O potencial é grande, sem dúvida.

A música.
Há que dar o mérito. Era ao vivo. A voz feminina era bonita. Não apreciei, no entanto, o estilo. Muito celestial. Daquela que não varia muito, que não entusiasma, que não faz arrepiar. Talvez fosse o objectivo, compenetrarmo-nos nas exibições apenas...

A integração de tudo. O espectáculo.
Isoladamente tem cenas muito boas. Na globalidade acho que lhe falta maturidade.
Quem viu um Cirque du Solei (eu vi o "Love" em Las Vegas :)), inevitavelmente leva essa referência como acompanhante. É um espectáculo sólido. Nada falha. Há uma grande integração e coerência de cena para cena.
No Cavalia, senti que há ali cenas isoladas, com exibições humanas fantásticas, mas que não passam disso. São as cenas do "nós sabemos fazer isto". So what? Falta solidez!
Mas o potencial é grande.

A imagem.


Sem dúvida muito boa. Bastante criativa!!

sábado, 25 de outubro de 2008

Dois CD's

- John Mayer: Where the Light Is - Live in Los Angeles (obrigada coleguinhas :))
1 vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=i_M5cNcRcMk

- Beirut: The Flying Club Cup (obrigada amiguinha :))
1 música: http://www.youtube.com/watch?v=PCkT4K-hppE
1 vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=SXIaDBad5Vg

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Deolinda

Parece que os Deolinda estão mesmo na moda!
Ultimamente sem querer, é reportagem na rtp, na sic, na revista timeout, no blitz, no meu pequeno blogue.... :)

Isto é muito bom sinal.
É sinal de que se começa a reconhecer não só o Toni, como também as bandas de qualidade, e a boa música que por cá se faz.
Eu tenho o prazer de já os ter visto 3 vezes. :)

Os Deolinda são uma banda muito sui generis, que introduziram um novo conceito no fado - o fado dançante. As letras das suas músicas dizem respeito às vivências da Deolinda, e como tal da sua envolvência nos subúrbios da capital. Oiçam as letras com atenção. Têm uma boa dose de humor e realismo.

Segundo consta, o sucesso deles é tal, que até já foi lançada uma petição para que o Hino Nacional, “A Portuguesa” fosse substituido pelo “Movimento Perpétuo Associativo” (uma música dos Deolinda), petição esta que já conta com centenas de assinaturas.
http://www.peticao.com.pt/hino-deolinda

A propósito desta música, lembram-se que no 1º post deste blogue, referi que ia a um festival, perto da zona de tomar? O festval bons sons? Também referi que os Deolinda iam lá estar.

Foi o melhor concerto.
O encore mais espetacular!!!
A música final foi exactamente a do "Movimento Perpétuo Associativo", que acaba com a frase "Vão sem mim, que eu vou lá ter" (13 vezes).
Eles sairam.
A maneira do publico os chamar, foi continuar a cantar este refrão vezes sem conta!
O Deolinda voltaram, e acompanharam-nos, até ao fim da música.
Impressionante, como se conseguiu encadear o concerto com o encore, sem que nada fosse combinado!!

O desfecho, claro foi, com o Fon fon fon, e muito boa disposição.

A música "Movimento Perpétuo Associativo":
http://www.youtube.com/watch?v=us9dIcLjfKM

Letra:
Agora sim, damos a volta a isto!Agora sim, há pernas para andar!Agora sim, eu sinto o optimismo!Vamos em frente, ninguém nos vais parar!
Agora não, que é hora do almoço…Agora não, que é hora do jantar…Agora não, que eu acho que não posso…Amanhã vou trabalhar…
Agora sim, temos a força toda!Agora sim, há fé neste querer!Agora sim, só vejo gente boa!Vamos em frente e havemos de vencer!
Agora não, que me dói a barriga…Agora não, dizem que vai chover…Agora não, que joga o Benfica…e eu tenho mais que fazer…
Agora sim, cantamos com vontade!Agora sim, eu sinto a união!Agora sim, já ouço a liberdade!Vamos em frente, é esta a direcção!
Agora não, que falta um impresso…Agora não, que o meu pai não quer…Agora não, que há engarrafamentos
Vão sem mim, que eu vou lá ter… (x13)


Curiosidade: a minha favorita de momento é a "Mal por Mal" (http://www.youtube.com/watch?v=MQkI5ddwl4w)